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23/06/2013 - 16:49
Sergipanos recordam São João da infância
Muitos deles fazem questão de manter a tradição do período
Mayke Viana trás boas recorações das quadrilhas nas escolas (fotos: arquivo pessoa

Quando chega essa época do ano, em que acontecem os festejos juninos, bate aquele sentimento de saudade e nostalgia em muita gente, que curtiu quando criança a diversão de soltar fogos de artifícios ao redor da fogueira e dançar quadrilha na escola, sempre acompanhados dos pais, avós e coleguinhas.  Em muita gente, as lembranças continuam vivas, como se o tempo não tivesse passado. Por isso, o São João Infonet conversou com algumas pessoas que sentem saudades daquela época, que contaram como viviam os festejos juninos quando crianças.

Para o operador de monitoramento Mayke Viana, as lembranças mais vivas relacionadas aos festejos juninos são as participações nas quadrilhas nos tempos de infância. Ele afirma que os costumes de alguns anos atrás acabaram se perdendo. “Era bem legal quando estava na escola e sempre tínhamos as quadrilhas. Me vestia de caipira e me apresentava junto com os meus colegas, mas percebo que as crianças de hoje mal sabem qual o real significado do São João. Hoje, está tudo muito mudado. Lembro daquele tempo com muita saudade”, disse.

Talita Gisele sente falta das reuniões entre vizinhos e familia. (Foto: arquivo pessoal)

De acordo com a supervisora de loja Talita Gisele, as melhores recordações giram em torno das festas em família, que aconteciam no bairro Santo Antônio, com a participação dos vizinhos. "Os festejos Juninos de antigamente começavam a ser comemorados a partir do dia 13, que é o dia de Santo Antônio. Minha família acendia a fogueira quando chegava no dia de São João, toda a família se reunia na minha casa, ao som do autêntico Luiz Gonzaga. A mesa era farta de comidas típicas e com a fogueira acessa assávamos milho, eu soltava chuvinha, traques, sempre brincando ao redor da fogueira. Hoje, o tradicional São João não existe! Sinto muita falta das quadrilhas dos moradores, das guerras de busca-pés... As pessoas perderam aquela crença do costume de acender fogueira, das crianças soltar fogos”, salientou.

Para a empresária Hilvana Costa, as lembranças dos festejos juninos durante a infância trazem à tona a visão dos vestidos de quadrilha, das brincadeiras. Ela garante que até hoje continua amando e participando das festas juninas.

Hilvana adora recordar o São João da infância, mas não abre mão de ainda participar dos eventos. (Foto: arquivo pessoal)

“Recordo que minha avó e minha mãe caprichavam no vestido caipira para que eu sempre fosse o destaque entre os coleguinhas da turma do colégio... As sapatilhas e os chapéus ou enfeites de cabelo então, eram bordados na mão, todas as pedrinhas e lantejoulas, e fui premiada por várias vezes, ao ponto de sair na mídia impressa, em jornais locais. O tempo passou, mas continuo fã e participando de festejos juninos, em Aracaju e em Campina Grande, principalmente aqueles bem tradicionais, na porta de casa... e levo comigo toda a criatividade dos modelos das roupas de São João e dos passos diferenciados na dança da quadrilha da época de criança", resaltou.

Por Adriana Meneses

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