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21/06/2013 - 16:38
Conhecendo sergipanos: artesãos reproduzem ciclo junino
Artistas sergipanos esculpem e colorem o universo junino
Pinto Santeiro confecciona artigos que compõem as crendices do ciclo junino (Foto: Arthuro Paganini)

Contidos em guetos artísticos ou nos recantos particulares de onde extraem as mais intensas inspirações, artesãos sergipanos contam a sua história e a relação mantida com as tradições do ciclo junino.

Por ser prático e criativo na confecção de artigos em madeira, o artesão Pinto Santeiro se identifica com a montagem de altares e imagens de santos. A técnica é desenvolvida por ele, sergipano natural de Aquidabã, desde os anos 70.

“A pedra também é utilizada como matéria-prima para a criação de obras diversas, sendo que para a confecção do oratório de Santo Antônio, utilizo madeira cedro e imburana. Esses e outros artigos estão entre os que compõem as crendices do ciclo junino, período em que a dinâmica das vendas desses artigos aumenta”, declara Santeiro.

Para compor um oratório dedicado ao santo casamenteiro, o artista plástico leva seis semanas. Tempo que, segundo ele, compensa em virtude do gosto pessoal pelas tradições juninas. “A arte e o conhecimento dos símbolos que representam o São João, o São Pedro e o Santo Antônio motivam o artista plástico pelas riquezas que possuem. Servem para que a visualização da cultura nordestina seja ampliada e para estimular o reconhecimento dos que deslumbram as nossas tradições”, acrescenta o artista.

Jerônimo Freitas

Jerônimo Freitas: quanto mais se tornam conhecidas as obras, maior o contato com a cultura local

As expressões artísticas dos que traduzem a essência dos ritos juninos tendem a conduzir o público ao conhecimento do que representa cada símbolo da época. Como cada artesão tem um olhar específico sobre a cultura local e sobre o verdadeiro significado dos festejos, cabe ao apreciador ter a intenção de conhecer cada vez mais as obras e as histórias de vida dos executores.

“Quanto mais se tornam conhecidas as obras, maior o contato com a cultura local, por isso é cada vez mais gratificante realizar um trabalho que faz alusão aos costumes nordestinos, no caso, as festas juninas”, ressalta o artista plástico Jerônimo Freitas.

Sergipano de Santana do São Francisco, Jerônimo utiliza cerâmica plástica e madeira para a criação de um casal caipira que bem representa os forrozeiros nordestinos. Para ele, produzir elementos que são peculiares para o povo dessa região brasileira vai além do exercício de uma simples técnica.

“Além de tratar da natureza do povo nordestino, utilizo a arte para difundir a cultura regional e, ao mesmo tempo, contribuir para a preservação do meio ambiente, através da reciclagem. É uma maneira criativa de unir a cultura à educação, itens levados bem a sério pelo que habitam nessa região”, finaliza o artista plástico.

Por Nubia Santana

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