Repertório de Raquel traz arrocha, sertanejo e forró (Fotos: Arthuro Paganini)

A sofrência tomou conta do Forró Siri nesta véspera de São Pedro, sob o comando de Raquel dos Teclados. A pedido dos fãs, a cantora revelação de 2015 cantou pela segunda vez em Nossa Senhora do Socorro durante este período junino. Após ter subido ao palco do Conjunto Jardim no dia 19, Raquel fechou a programação no Conjunto João Alves, sob aplausos de uma praça lotada.

Intitulada pelos fãs como “rainha da sofrência”, ela comenta o apelido e mostra-se feliz pel reconhecimento. “Ser rainha da sofrência é falar de amor e falar de paixão. É tudo de bom”, resume. A cantora afirma que o cantor Pablo é uma de suas principais referências e inspirações.

“A gente sempre acaba fazendo as canções de Pablo e também a sofrência dele”, diz. Outra característica marcante do show de Raquel é sua forma própria de dançar, que leva os fãs ao delírio. Com um requebrado todo seu, a cantora hipnotiza o público em uma combinação de coreografia e interpretação. “A coreografia tem que ter sempre, é o passinho do momento”, afirma.

Púiblico colou-se à grade de proteção para chegar mais perto da rainha

Para Raquel, a música “Sabor ao Vento” é o carro-chefe do repertório. “É a mais estourada e a primeira do CD, a gente não pode deixar de tocar”, diz. Quando os primeiros acordes da canção foram executados no show, o público se inflamou e fez questão de acompanhar cada verso em voz alta, cantando junto com a musa.

No seu repertório, entretanto, não toca só arrocha: ela abriu o show com uma canção gospel, agradecendo o sucesso de sua carreira. Também não faltaram sucessos do sertanejo e do forró, sempre interpretados com um toque de sofrência.

A rainha falou também sobre a sensação de se apresentar duas vezes em uma só edição do Forró Siri. “Para mim, o Forró Siri é tudo de bom. O público está com uma expectativa e o que eu tenho para passar para a galera é um carinho enorme, sempre”, finaliza Raquel.

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Por Nayara Arêdes