29/06/2015 - 00:43
Público do Forró Siri ultrapassa 200 mil na última noite
Wesley Safadão e Raquel foram os mais aguardados da noite
Público lotou a praça para ver Raquel e Safadão (Fotos: Arthuro Paganini)

Na véspera de São Pedro, o Forró Siri celebrou sua última noite em alto estilo. Desde o forró mais tradicional até o arrocha, não faltaram atrações para embalar os forrozeiros, que lotaram a Praça de Eventos do Conjunto João Alves. A expectativa de público ultrapassa os 200 mil, uma das maiores audiências do evento. Nem chuva nem aperto impediram os forrozeiros de curtir até de madrugada.

A noite começou com o forró autêntico de Sena e Forró na Roça, que interpretou canções como “Cintura Fina”, “Petrolina Juazeiro” e “Respeita Januário”, de Luiz Gonzaga. Quem também não deixou o Rei do Baião de fora do repertório foi Erivaldo de Carira, segundo a subir ao palco do Forró Siri.

O terceiro e mais esperado da noite foi Wesley Safadão, que junto à Banda Garota Safada apresentou um repertório vasto e interagiu com o público. Além de sucessos como “Eu Tô de Boa”, “Vou Dar Virote” e “Subidinha”, ele interpretou a canção que inspirou a brincadeira dos adesivos do São João Infonet deste ano: “Leva Eu Pra Tua Casa”.

Safadão trouxe "Camarote" ao repertório do Forró Siri

A canção mais marcante no repertório atual de Safadão, no entanto, é “Camarote”. Ao São João Infonet, ele falou que o sucesso da música foi surpreendente. “Recebi a música junto com outras 32, e desde o primeiro momento em que ouvi ela se destacou. Mas ainda assim, fiquei surpreso com a aceitação do público. Em tantos anos de carreira, a gente sabe mais ou menos o que vai estourar. Mas, às vezes, o que a gente não espera é que faz mais sucesso”, explicou.

Depois de Safadão, a Banda Capim Canela agitou o público do Forró Siri e preparou o palco para a sofrência de Raquel dos Teclados. Representante do arrocha, Raquel é conhecida pela forma particular de dançar e pelo repertório sempre repleto de romantismo. Ela fechou a edição 2015 do Forró Siri deixando gosto de quero mais para os forrozeiros.

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Por Nayara Arêdes

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