28/06/2015 - 04:23
Gabriel Diniz traz show irreverente ao Forró Caju
Com repertório eclético, GD mostrou carinho pelos sergipanos
Gabriel Diniz comandou show irreverente e interativo (Fotos: Arthuro Paganini)

Conhecido pelo repertório eclético e pela irreverência no palco, o cantor Gabriel Diniz lotou a praça dos Mercados na nona noite de Forró Caju. Interagindo com o público e comandando um show divertido e criativo, Gabriel retribuiu o carinho dos sergipanos e turistas e fez todo mundo cantar junto.

Nascido no Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, Gabriel foi morar ainda pequeno na Paraíba. “Sou nordestino na essência e por isso tenho um carinho especial pelo Nordeste”, diz. Gabriel explica o que considera o diferencial do público sergipano. “É muito legal quando a gente vem aqui, por que a galera acompanha nossas músicas do começo ao fim do show e faz questão de mostrar o quanto admira nosso trabalho. Quando cheguei ao hotel hoje, já tinha pessoas lá querendo tirar fotos e abraçar. Isso mostra o quanto somos queridos”, afirma.

No repertório de Gabriel Diniz – ou GD, como se autodenomina – não faltaram canções autorais como “Amor de Copo”, “Cara de Preocupação”, “Sou Dono” e “Dose Dobrada”. Ele também interpretou canções de outros artistas, como é o caso de Cristiano Araújo, a quem prestou homenagens. Mas as referências musicais de GD vão além do sertanejo. Inclusive, Gabriel está prestes a lançar um DVD, em julho, onde seu gosto musical variado será mostrado.

Com exclusividade, ele mostrou à equipe do São João Infonet a playlist de seu celular. Alicia Keys, Freddy Mercury, Frank Sinatra, Guns’n’Roses, John Mayer, Julio Iglesias e Marília Mendonça foram alguns dos artistas encontrados. “Sou um cara que ouve de tudo, desde o rock à sofrência. A gente tem que estar preparado para tocar o que o povo quer escutar”, diz.

Com exclusividade, GD mostrou playlist de seu celular ao São João Infonet

Em um dos pontos altos do show, intitulado “Boate do GD”, Gabriel faz um mix de canções dançantes em ritmos diversos, montando uma performance cheia de humor. “A gente mistura as músicas atuais com as mais antigas, o nacional e o internacional e coloca uma batida eletrônica. Os fãs sempre gostam”, explica.

Em 10 anos de carreira, sendo quatro no formato em que canta atualmente, GD avalia sua trajetória. “Perdi muito da minha privacidade e do contato com a família. Antes eu era estudante e agora eu canto e estou na estrada. Às vezes é sacrificante, mas sou apaixonado pelo que faço e sei que nasci para isso. As pessoas tem gostado de minha forma de fazer música, e eu tento atende-las da melhor forma possível”, resume.

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Por Nayara Arêdes

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