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11/01/2013 - 16:56
Rasteirinhas: a pedida do verão
Calçado se tornou indispensável nos dias mais quentes do ano
Detalhes metalizados e strass estão em alta (Fotos: Verão Infonet)

Quando os dias esquentam, o corpo pede um refresco: quanto menos roupa, melhor. No verão, os shortinhos, vestidos leves, minissaias e regatas ganham as ruas. Durante a estação mais quente do ano, os pés ganham um descanso com as sandálias rasteiras ou, simplesmente, rasteirinhas como costumam ser chamadas. É só prestar atenção nos pés da mulherada para comprovar que elas são preferência da maioria.

A vendedora Nívea Bispo, que trabalha em uma loja de calçados no Centro da Capital, afirma que a procura pelo calçado é grande. “É o produto que tem mais saída nesta época do ano. Os modelos estão bastante variados: com ou sem traseira, mais arrumadas ou mais simples, com detalhes ou lisas”, comenta. Na loja onde ela trabalha, os preços variam entre R$ 25 e R$ 70. “Tem para todos os bolsos”, brinca a vendedora.

Rose diz que gostou do que viu nas vitrines

As rasteirinhas expostas nas vitrines já apresentam as tendências do verão 2013: detalhes metalizados, acabamentos artesanais ou com strass, e as cores predominantes desta estação, como amarelo, laranja, coral, verde e azul. “Hoje, não tem mais aquele preconceito com as sandálias rasteiras. Elas combinam com tudo, desde produções mais informais a looks mais arrumados”, garante Nívea.

“Com as rasteirinhas vou ao comércio, à praia, a passeios no final de semana”, conta a auxiliar disciplinar Rose Santana. Ela diz ter gostado das que viu nas vitrines e que, sempre que possível, adquire um novo modelo. “As mais simples posso combinar com short, bermuda, saia ou vestido. As quem têm um brilho ou são mais detalhadas podem ser usadas para sair à noite”, sugere.

Coisa nossa

Rasteirinhas artesanais também são procuradas

E não foi só nas lojas especializadas em calçados que a procura pelas sandálias aumentaram. O vendedor ambulante Gilvan Luiz Costa, que comercializa calçados de couro na Avenida Rio Branco, no Centro de Aracaju, comenta que a procura pelos chinelinhos já começou a aumentar. “No verão, as sandálias sem traseira têm mais saída. Homens e mulheres compram por causa do conforto”, diz Gilvan, com a experiência de 20 anos no ramo.

Os calçados artesanais vendidos por Gilvan são produzidos no interior do estado, principalmente no município de Simão Dias. Os preços são bastante acessíveis, variam entre R$ 5 e R$ 25. O ambulante relata que os turistas gostam muito do produto. “A gente tem que valorizar as rasteirinhas. É coisa nossa. Faz parte da cultura do povo nordestino”, reforça Gilvan. 

Por Michel Oliveira

 
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