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Para foliões, o Pré-Caju deste ano foi mais seguro (Fotos: Marco Vieira) |
Entre os foliões, a opinião é que esta 22º edição do Pré-Caju teve como marca a segurança. Quem veio às quatro noites de festa percebeu que houve uma diminuição significativa das brigas e ocorrências policiais. Mas, além disso, o Pré-Caju mostrou, mais uma vez, por que é a melhor prévia carnavalesca do país.
Para Rodolfo Menezes, que frequenta a festa desde 1999, este foi, também, um Pre-Caju mais organizado e com um público grande. “Achei as atrações bem diversificadas. A mistura que fizeram está aprovada”, avalia.
O casal Carol Rezende e Aislan Santana também aprovou a segurança do evento. “Não vimos brigas nesses quatro dias”, diz Carol. Eles discordam, porém, da programação. “Não acho que a mistura tenha sido legal. Senti a falta de mais artistas da terra; em especial, de Amorosa”, diz Aislan.
Jéssica Andrade, que vem ao Pré-Caju há cinco anos e, nesta edição, saiu em todos
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Aislane Carol sentiram falta de música sergipana
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os blocos, nos quatro dias, faz uma avaliação positiva. “A segurança foi ótima. Este ano foi melhor que o ano passado, como sempre vem acontecendo”, analisa.
Eraldo Vasconcelos, um dos mais antigos foliões – que frequenta a prévia carnavalesca desde antes de ela se chamar Pré-Caju – também destacou a segurança como o maior ponto positivo da festa. “Vi menos violência. Apesar de achar o número de blocos menor, a festa não perdeu o brilho”, pondera.
Catarina Schneider só fez uma crítica à segurança: ela diz que não houve revista policial nas mulheres. “Achei que isso foi uma falha, mas, no geral, a festa foi muito boa”, diz. Para ela, a programação foi o ponto alto. “A escolha das bandas foi muito boa”, afirma.
David Bonfim, um dos que também já frequentaram todas as edições, faz coro à maioria e também elogiou a segurança e a programação. “As atrações foram responsáveis por tornar o Pré-Caju ainda melhor. Todos estão de parabéns. Mas acho que já está na hora de aumentar o percurso, porque a gente quer mais”, sugere.
Por Diógenes de Souza