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Josineide é apaixonada por frevo (Foto: Diógenes de Souza) |
Foi só a banda Frevolândia tocar os primeiros acordes da marchinha “Abre Alas” para a auxiliar de escritório Josineide Santos Silva se entregar ao som frenético. “Se não tiver frevo não presta. O ritmo é a alma do Carnaval”, enfatiza. Mesmo apaixonada pelo ritmo, ela afirma que na avenida tem espaço para o que tocar.
Quem veio à Passarela da Alegria nesses quatro dias de festa pôde conferir a mistura de estilos. Teve axé, funk, arrocha, forró, samba, pagode e sertanejo. A cabeleireira Mariângela de Sousa gosta dessa mistura: “O Pré Caju se tornou um espaço bem democrático. Uma hora a gente pula com o axé. Depois quebra até o chão com um pagode quebradeira. E ainda pode dançar agarradinho com o sertanejo”, avalia.
O servidor público Rodolfo Oliveira comenta que a diversidade deu mais visibilidade ao Pré Caju. “Agora, que não gosta de um estilo, pode acompanhar o trio com o ritmo que gosta”, comenta. Apesar de gostar dessa variedade, ele revela que não pode faltar o axé.
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Rodolfo gosta da mistura, mas não dispensa o axé |
Por Michel Oliveira